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Imagem ilustrativa - Fonte Google Imagens |
A rede viária terrestre existente nas primeiras décadas do século XIX, foi resultado do processo de colonização. Naquela época ela contava com uma baixa densidade de vias. A Estrada das Boiadas partia margeando o rio Joanes, indo a Feira de Santana, Santo Amaro, Cachoeira e São Félix no Recôncavo, depois dirigindo-se até Muritiba, Curralinho, João Amaro, em direção à Chapada Diamantina. Essa via, depois de cruzar a Chapada Diamantina, descia para Minas Gerais na direção das nascentes do Rio Verde, afluente do São Francisco que limita Bahia e Minas.
A Estrada das Boiadas era uma importante via de acesso,
trilha
de terra que unia a
cidade de Salvador e o Recôncavo e caminho para entrada
e saída de diversas mercadorias que abastecia a cidade.
A Estrada das Boiadas era uma estrada de barro com areia que era
passagem para os bois, era a principal estrada de ligação entre
Feira de Santana e a cidade. O percurso das boiadas eram o seguite:
vinham de Feira de Santana passavam por Pirajá e pela Estrada das Boiadas para conseguir descer para a Areia do Canto da Cruz, a
caminho do Retiro. Além desse
percurso tinha também o da Calçada, San Martin, pela Baixa dos
Sapateiros passando pela Lapinha e outra opção era passar pela cidade
Baixa e subir pelo Largo do Tanque.
No
dia 2 de julho de 1823, combatentes que lutaram pela independência
da Bahia marcharam vitoriosos pela Estrada das Boiadas.
A Estrada
das Boiadas permite
entender a função metropolitana de Salvador colonial; as relações
com o além-mar com outras partes do Brasil, com os sertões, assim
como o impacto dessas rotas em sua formação.
Referências:
http://www.uesb.br/anpuhba/artigos/anpuh_I/erivaldo_fagundes.pdf
http://hnsussuarana.blogspot.com.br/2014/06/bairro-de-nova-sussuarana-salvador-bahia.html
http://stravaganzastravaganza.blogspot.com.br/2013/01/o-percurso-do-gado-e-sua.html
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